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Mayra contradiz Pazuello sobre Manaus e defende isolamento
Secretária do Ministério da Saúde não usou direito de ficar calada e defendeu ainda aplicativo para tratamento precoce
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BRASIL | Do R7 – 25/05/2021 – 17H02 (ATUALIZADO EM 25/05/2021 – 19H15) |
Qua, | atualiza 26 de maio, 2021 | 20h57 – Nazaré Paulista – SP – Portal de Notícias – Por Editor: Bp Sérgio Oliveira |
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DIVULGAÇÃO
A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, falou à CPI da Covid, no Senado, por cerca de sete horas nesta terça-feira (25). No depoimento, ela contradisse o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello sobre a crise de oxigênio em Manaus, questionou a OMS (Organização Mundial da Saúde), defendeu o uso de cloroquina para parte dos pacientes com covid-19 e afirmou que aplicativo para tratamento precoce desenvolvido pelo ministério, mas que acabou cancelado, “poderia ter salvo muitas vidas”.
A secretária não lançou mão do direito de ficar calada sobre o colapso do sistema de saúde em Manaus para não produzir prova contra si, que havia sido garantido pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Esse foi justamente um dos pontos que concentraram as perguntas dos senadores.https://2199cc9bd743f13bd60744e8dc988e2d.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
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Mayra Pinheiro disse que foi notificada da falta de oxigênio no estado no dia 8 de janeiro e não no dia 10, como havia afirmado o ex-ministro em seu depoimento, na última semana. “Pelo que tenho de provas é que tivemos comunicação por parte da secretaria estadual que transferiu ao ministro e-mail da White Martins dando conta sobre problema na rede de abastecimento”, explicou.
A informação é endossada pela AGU (Advocacia-Geral da União) em ofício ao STF (Supremo Tribunal Federal) na investigação contra Eduardo Pazuello.
Cloroquina e TrateCov
Conhecida como “capitã cloroquina”, Mayra Pinheiro defendeu o uso do medicamento no tratamento de covid-19, apesar da falta de estudos científicos que mostrem eficácia. Ela alegou haver evidências e afirmou que os medicamentos foram “estigmatizados e criminalizados”.
“A gente teve um grande prejuízo, a humanidade, pessoas que poderiam não ter sido hospitalizadas e não terem ido a óbito, se a gente não tivesse criminalizado duas medicações antigas, seguras e baratas que poderiam ter sido disponibilizadas e prescritas pelo médico”.
A defesa foi semelhante à feita em relação ao TrateCov, um aplicativo lançado pelo Ministério da Saúde em janeiro para orientar profissionais de saúde sobre tratamento precoce contra covid-19.
O sistema sugeria receitar remédios na fase inicial da doença, mesmo não havendo comprovação científica de benefícios. O aplicativo teria em seu banco de dados oito possibilidades de medicamentos, incluindo hidroxicloroquina e ivermectina, que foram recomendados em prescrições simuladas por usuários na internet. O tema rendeu polêmica, fazendo o Ministério da Saúde cancelar o serviço.
Pazuello afirmou na semana passada que a autora da iniciativa foi Mayra Pinheiro. Nesta terça, ela afirmou que o aplicativo “poderia ter salvo muitas vidas”, e complementou que o sistema foi alvo de extração ilegal de dados antes de ser colocado oficialmente no ar, o que teria prejudicado o andamento.
Ela apontou como base para o aplicativo o estudo “The AndroCoV Clinical Scoring for Covid-19 Diagnosis” (O Escore Clínico AndroCov para Diagnóstico da Covid-19), de autoria de médicos conhecidos por defenderem o “tratamento precoce”. Os protocolos do estudo foram alvo de críticas por membros da comunidade científica.
Mais para o final de seu depoimento, Mayra, ao ser perguntada por senador do PT, declarou ser a favor de medidas preventivas contra a covid-19, como o isolamento social, utilização de máscaras e a vacinação em massa da população.
A médica fez críticas à OMS (Organização Mundial da Saúde), afirmando que a entidade já fez recomendações “condenáveis” e “falhas”. Ela ressaltou que os países não são obrigados a seguir as diretrizes do órgão.
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