Views: 1
Governo desistiu de intervir no AM após ouvir governador, diz Pazuello
Ex-ministro disse à CPI que decisão veio após reunião do governador Wilson Lima (PSC) com o presidente Jair Bolsonaro
#PortaldeNotícias#EdBpSérgioOliveira#Nãouseomedocomoforçadeação
BRASIL | Do R7 | 20/05/2021 – 18H27 (ATUALIZADO EM 20/05/2021 – 20H01 |
Sex, | atualiza 21 de maio, 2021 | 12h25 – Nazaré Paulista-SP – Portal de Notícias – Por Editor: Bp Sérgio Oliveira |
Bem-vindo (a), ao Portal de Notícias do Atitude News – O Chapa quente
DIVULGAÇÃO
No retorno à CPI da Covid nesta quinta-feira (20), o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello procurou se blindar contra perguntas que indicavam possíveis omissões e erros seus nas decisões relativas ao enfrentamento da pandemia de covid-19.
Um dos temais mais abordados foi a crise de oxigênio no Amazonas. O ex-ministro afirmou que o governo federal desistiu de fazer uma intervenção no estado após ouvir o governador Wilson Lima (PSC) em reunião de ministros com o presidente Jair Bolsonaro. “O governador se explicou e foi decidido pela não intervenção”, afirmou Pazuello.
O ex-ministro disse que o governo estadual não percebeu a queda na oferta de oxigênio e que, em 2020, fechou um hospital de campanha em Manaus que ficou apenas três meses em funcionamento. Pelo menos 31 pessoas morreram por falta de oxigênio na cidade entre 14 e 15 de janeiro, e vários pacientes precisaram ser transferidos para outros estados.
LEIA TAMBÉM
- Câmara aprova texto-base de MP sobre taxas de serviços via satélite
- STF adia decisão sobre demissão em massa sem negociação sindical
- Pazuello volta a culpar hacker por aplicativo para tratamento precoce
A menção a Bolsonaro na decisão relativa ao Amazonas foi a única de maior relevância sobre o presidente durante o segundo dia de CPI. Assim como na quarta-feira (19), primeiro dia do depoimento, Pazuello afastou possíveis responsabilidades do presidente em diversas decisões na pandemia, como as envolvendo compra ou não de vacinas e a recomendação de tratamento precoce com cloroquina.
As perguntas desta quinta tiveram foco maior na atuação do ex-ministro. Ele disse que não pode ser considerado o “único responsável” pela crise sanitária no Brasil, apesar de ter sido o ministro que mais tempo comandou a pasta da Saúde durante a pandemia – dez meses. Opinou que a responsabilidade precisa ser dividida com demais gestores: “Todos os gestores em todos os níveis são responsáveis”, declarou, em sintonia com o discurso dos senadores governistas da comissão.
Vacinas
Sobre os possíveis atrasos para a conclusão de um contrato de compra de vacinas com a Pfizer, o ex-ministro destacou que não poderia ser o responsável direto por negociar, e que essa atribuição era da área administrativa do ministério.
Ele afirmou que, ainda assim, o trabalho de sua gestão foi no sentido de pressionar o laboratório americano a flexibilizar cláusulas para fechar o contrato com o Brasil. No entanto, apesar das cinco ofertas no ano passado para a negociação de 70 milhões de doses, que começariam a chegar em dezembro de 2020, um acordo não foi fechado por decisão das “áreas jurídicas” de diversos órgãos envolvidos no tema. Ele citou orientações da CGU (Controladoria Geral da União) e da AGU (Advocacia-Geral da União) contra a celebração do acordo, sendo rebatido por senadores que argumentaram que os órgãos não foram taxativos contra a aquisição.
A compra só foi efetivada em março deste ano, após sanção de lei que facilitou a aquisição.
NÃO HÁ JUSTIÇA SEM DEUS
- Precisando de ajuda? ☎ Ligue para: (11) 4260-0540 |
- WhatsApp: (11) 97228-2486 | 97066-8705 |
- Fale com Bp Sérgio J. Oliveira – Editor Jornalista agora mesmo
- E-mails.: [email protected] | [email protected]
- | [email protected]