![](https://atitudenews.jor.br/wp-content/uploads/2022/11/771-x-460-lula-no-egito-17112022200714748.jpg)
Views: 1
- BRASÍLIA | Augusto Fernandes, do R7, em Brasília
- 29/11/2022 – 02H00 (ATUALIZADO EM 29/11/2022 – 09H14)
-NAZARÉ PAULISTA–SP/BR
- (ATUALIZA – ter-f, 29 nov 2022 – 10h01)
___________________________________________________________________________________________________________________
Grupo técnico de educação critica modelo e vai prop
or ao petista que anule decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro
Bem-vindo (a), ao PORTAL BR-48 – O chapa quente
Leia até o final; DIVULGAÇÃO
A equipe do governo de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deve sugerir a ele que revogue o decreto que instituiu o programa nacional das escolas cívico-militares. O texto foi assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2019.
VEJA ABAIXO, ESSE JINGLE, ESCOLHA…
Com a iniciativa, militares passaram a atuar no apoio à gestão escolar e educacional de alunos dos ensinos fundamental e médio, ao passo que professores e demais profissionais da educação ficaram responsáveis pelo trabalho didático-pedagógico.
O programa adotado na gestão Bolsonaro atingiu 127 escolas entre 2019 e 2021 e outras 75 começaram o processo de adesão ao método cívico-militar neste ano. Cerca de 100 mil alunos são atendidos pelo modelo.
VEJA TAMBÉM
- BRASÍLIAPEC do estouro é protocolada no Senado com gasto extra de R$ 198 bi
- BRASÍLIAJuristas devem entregar neste ano projeto que altera Lei do Impeachment
- ECONOMIAGasolina sobe 1,6% em novembro, depois de cair 4 meses seguidos
De acordo com o decreto que instituiu o programa, o objetivo era garantir uma “gestão de excelência nas áreas educacional, didático-pedagógica e administrativa, baseada nos padrões de ensino adotados pelos colégios militares do Comando do Exército, das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares”.
Esse modelo educacional, no entanto, é criticado por integrantes do grupo técnico de educação. Para eles, o método não é eficaz, sobretudo pela falta de formação adequada dos militares escalados para atuar nas escolas.
A equipe de transição diz ainda que os colégios cívico-militares estimulam a evasão escolar, pois alunos que não se adaptam às regras são expulsos ou forçados a mudar de instituição de ensino.
Luce Costa/Arte R7
Críticas ao modelo
Além da vontade própria dos membros do grupo técnico de educação de anular o ato assinado por Bolsonaro, a equipe de Lula tem sido pressionada por entidades educacionais a cancelar o programa.
Na última semana, dirigentes da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) entregaram um documento com prioridades para o setor, entre elas revogar o decreto que instituiu as escolas cívico-militares.
“Além de comprometer a gestão democrática, o Pecim [Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares] afronta a profissionalização dos(as) educadores(as), promove seletividade no financiamento e evasão de estudantes não alinhados às regras militares e desrespeita a pluralidade cultural e curricular da educação pública”, diz a entidade.
LEIA TAMBÉM
- Governo de transição de Lula tem ao menos 67 pessoas investigadas
- Bolsonaro diz que Lula e Gleisi ofenderam a sua honra e recorre ao STF
- Alckmin garante que nenhuma reforma já aprovada será desfeita no governo Lula
Contribuição efetiva sob dúvida
O governo de transição também recebeu reclamações sobre o programa de uma comissão externa criada pela Câmara dos Deputados para acompanhar os trabalhos da atual gestão do Ministério da Educação. Em um relatório entregue à equipe de Lula, o colegiado afirmou que “não há pesquisa que demonstre que as escolas cívico-militares contribuam de fato para o aprendizado dos alunos”.
“Justificativas de validação deste programa baseadas na constatação que escolas militares de educação básica alcançam bons resultados em exames nacionais é equivocada, pois o efeito da seleção de alunos interfere positivamente, ao contrário da maioria das escolas públicas que recepcionam o corpo discente de forma ampla e irrestrita. Em outras palavras, o tamanho diminuto da rede de escolas militares cria um viés de seleção”, afirma o texto da comissão.
_______________________________________________________________________________________________________________________
Deputado dos EUA aciona Lira, Pacheco, Lúcia e Barroso
__________________________________________________________________________________________________________________________
- Precisando de ajuda? ☎ Ligue para: (11) 4260-9869
- WhatsApp: (11) 91275-6729 | 97228-2486 | 97066-8705
- Fale com Bp Sérgio J. Oliveira – Editor agora mesmo
- E-mails.: [email protected]
- [email protected] | [email protected]