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Capitólio: rocha tinha 1,2 bilhão de anos e 10 mil toneladas, diz geólogo
Segundo o professor da UnB Flávio Freitas, desabamentos são comuns em cânions, mas tragédia poderia ter sido evitada
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- BRASÍLIA | Hellen Leite, do R7, em Brasília
- 09/01/2022 – 13H31 (ATUALIZADO EM 09/01/2022 – 14H38)
⦁ -Portal de Notícias | Nazaré Paulista–SP
⦁ O chapa quente – Por Editor: Bp Sérgio Oliveira
⦁ Dom, 9 de jan, 2022 | 20h33
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O bloco de pedra de um cânion no lago de Furnas, em Capitólio (MG), que tombou em cima de quatro lanchas neste sábado (8) tinha 1,2 bilhão de anos e 10 mil toneladas, estima o geólogo Flávio Henrique Freitas e Silva. A queda do pedaço de rocha matou ao menos oito pessoas e deixou 27 feridas. O Corpo de Bombeiros ainda busca duas vítimas que estão desaparecidas.
De acordo com o especialista, que é professor da disciplina de formação de relevo e meio ambiente na UnB (Universidade de Brasília), os desmoronamentos de rochas são comuns nos cânions, mas a tragédia poderia ter sido evitada com o monitoramento geológico da área e a adoção de normas de segurança para o turismo.
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“Aqueles paredões não estavam ameaçados nem tinham problemas mais sérios que fossem conhecidos. O que acontece é que os blocos são uma série de fraturas que desmoronam e que vão continuar desmoronando. É um processo natural, o relevo da terra e o curso dos rios são formados assim”, esclarece.
O professor explica que as rochas que formam os cânions de Capitólio surgiram em torno de 1,2 bilhão de anos atrás. O arenito que estava submerso sofreu uma série de alterações químicas ao longo do tempo e, entre 600 milhões e 680 milhões de anos atrás, passou por um evento de metamorfose conhecido como “deformação brasiliana”, que o transformou em quartzito, a rocha naturalmente fraturada que forma o cânion atualmente.
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Para o professor, nem mesmo as chuvas dos últimos dias ou a presença de pessoas na hora do tombamento foram responsáveis pela aceleração do processo natural de deslizamento das rochas. “A chuva se infiltra na rocha e faz com que ela fique mais pesada, mas a chuva faz parte do processo natural também. Aquilo ia desmoronar de uma maneira ou de outra, com ou sem pessoas no local; aconteceria porque é um processo que acontece com frequência no tempo geológico”, completa.
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