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Coaf detalha transações financeiras atípicas de presos por agiotagem
O sargento Ronie Peter lavava o dinheiro obtido de forma ilícita em empresas físicas e de fachada, segundo investigação da PCDF
- BRASÍLIA | Kelly Almeida, Sarah Teófilo e Jéssica Moura, do R7
- 16/11/2021 – 13H41 (ATUALIZADO EM 16/11/2021 – 13H49)
⦁ Terça-feira, | atualiza 16 de novembro, 2021 |16h55
⦁ – Nazaré Paulista –SP – Portal de Notícias
⦁ – Por Editor: Bp Sérgio Oliveira
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Relatórios do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) apontam movimentações atípicas envolvendo o sargento da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Ronie Peter Fernandes da Silva, preso nesta terça-feira (16) em operação da Polícia Civil do DF por suspeita de agiotagem, ameaça e lavagem de dinheiro. Outras cinco pessoas também foram presas, entre elas o irmão de Ronie, Thiago Fernandes da Silva, e o pai dos dois, Djair Baía da Silva.
O levantamento do Coaf detalha o indicativo de agiotagem na atividade de Ronie, “em razão de informações existentes na praça, não confirmadas”. O órgão ressaltou que as operações financeiras de Ronie são incompatíveis com a renda declarada, e que movimentos em terminais de autoatendimento dificultam descoberta da origem dos recursos.
Conforme o Coaf, entre maio de 2017 e dezembro do ano passado, Ronie movimentou quantia superior a R$ 6 milhões em uma única conta corrente. O valor chama atenção, quando o militar recebe salário de aproximadamente R$ 8 mil. Conforme investigação, Ronie e Thiago ameaçavam as vítimas para obrigá-las a pagar os valores emprestados corrigidos com os juros, que chegavam a 10% ao mês.
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Os valores obtidos a partir da agiotagem eram lavados em empresas de fachadas e outras existentes comandadas por integrantes do grupo, segundo a investigação. Um mercado em nome de Thiago e Djair, por exemplo, movimentou R$ 8,5 milhões entre fevereiro e agosto deste ano. O valor é considerado incompatível com o porte da empresa, cujo faturamento é de R$ 30 mil mensais. Além disso, o Coaf indicou movimentação atípica de uma empresa de locação que, conforme investigação, não existe fisicamente, o que faz a polícia acreditar que trata-se de uma empresa de fachada.
Há, ainda, transações atípicas identificadas pelo órgão de controle envolvendo Raiane Golçalves, que está entre os alvos da operação da Polícia Civil. Ela é dona de uma empresa de estética e consta como proprietária de um veículo da marca Porsche usado pro Thiago e Ronie. A empresa dela tem faturamento de R$ 110 mil e movimentou, entre janeiro e agosto de 2021, R$ 8,8 milhões. O Coaf suspeita do uso de valores de terceiros para fins de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.
As empresas e pessoas envolvidas recebiam e repassavam recursos entre si. A empresa de Raiane, por exemplo, recebeu valores do mercado da família de Ronie.
O Coaf também detalha a movimentação de uma loja de uma rede de fast-food em Vicente Pires. Ela está em nome de Alexandre Rodrigues de Souza, um dos alvos da operação. A loja tem movimentação financeira atípica, segundo o Coaf, e costuma receber valores de pessoas físicas diversas e empresas do ramo de compra e venda de veículos.
Outro suspeito, Alison Silva Lima, tem renda de R$ 3 mil, conforme a investigação, mas movimentou em sua conta R$ 1,92 milhão entre dezembro de 2018 e abril de 2019. Ele também apresenta operações financeiras incompatíveis com o seu patrimônio.
Família
Conforme apuração, Thiago é o braço direito de Ronie, e é o integrante mais violento do grupo. O irmão do policial negociava os valores e juros da agiotagem e atuava cobrando as vítimas, muitas vezes mediante ameaça. O pai dos dois, Djair Baía, é sócio de uma das empresas que atua na lavagem de dinheiro dos valores obtidos de forma ilícita.
Carros de luxo
Nas redes sociais, Ronie e Thiago exibem carros de luxo. Na casa de Ronie, a polícia apreendeu um carro da marca Porsche. A apuração aponta que o policial comprava carros de luxo com valores obtidos na agiotagem e, para ocultar a propriedade dos carros, os registrava em nomes de terceiros ou de empresas de fachada.
Saques em espécie
Durante as investigações, policiais identificaram um saque de R$ 800 mil em uma agência de Taguatinga, em setembro deste ano, e outro saque no valor de R$ 530 mil, em uma agência de Samambaia.
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