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A EDUCAÇÃO, AS CRISES E AS INCERTEZAS
No tempo considerado normal, só se ensinam certezas e assim surgiu a crise económica. Não sendo esta a única, ela é parte de uma crise mais alargada
- JM Madeira – OPINIÃO & CRONICAS: Escultor FRANCISCO SIMÕES
- – Opinião | 14/11/2021 07:00
⦁ Domingo, | atualiza 15 de novembro, 2021 | 22h10
⦁ – Nazaré Paulista –SP – Portal de Notícias
⦁ – Por Editor: Bp Sérgio Oliveira
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Num mundo em crise como o actual, cumpre à educação ajudar os alunos, mas na verdade os programas educativos vigentes não contemplam nada que possa proporcionar soluções que enfrentem as incertezas e crises que a vida contemporânea nos impõe. Um dos primeiros entraves coloca-se no facto da educação não definir o que é o conhecimento e para que serve. Os jovens deverão ser preparados para conhecer e distinguir os sucessivos equívocos que a vida lhes coloca e entender que no conhecimento não estão contemplados os erros e as dificuldades que irão surgir.
A educação deve ensinar a interpretar a vida e a ultrapassar os obstáculos, deve ensinar a compreender o outro e essa compreensão do outro ensina-nos a conhecer melhor a humanidade, sendo que o outro é o que nos está próximo, aquele que está ao nosso lado. A não compreensão da humanidade revela a não compreensão das crises, das incertezas, dos vazios e do desconhecimento das mentes que nos criam angústias e dificuldades. No tempo considerado normal, só se ensinam certezas e assim surgiu a crise económica. Não sendo esta a única, ela é parte de uma crise mais alargada, ou seja, de uma crise de civilização e das novas mentalidades integradas num conceito dito novo, chamado globalização. Esta globalização tem vindo, paulatinamente, a instalar uma ditadura técnica ou económica no mundo que esquece a compreensão e o conhecimento das diversas culturas. A globalização encerra muitos conhecimentos técnicos e transporta consigo toda a negatividade da perda cultural dos países, dos povos e dos grupos. As emoções da arte, da literatura, da música, da história, da filosofia deixam de contar. Esta é a crise abrangente que nos pode conduzir à possibilidade de um desastre generalizado.
A educação tem de ajudar os alunos a conhecer e a prever as incertezas e as crises, ensinando-os de onde vimos e para onde vamos. É necessário ter consciência que a espécie humana tem pela frente perigos que podem ser terríveis e a escola tem de dotar os alunos de ferramentas para que possam enfrentá-los.
Há uma crise angustiante perante a incerteza, não existe consciência, existe o seu oposto e uma tendência generalizada de recuos e uma degradação das democracias acompanhada de teses políticas que tencionam criar uma obediência cega à economia. Estão a instalar uma política e subserviência económica e esta controla o processo político, criador de um crescente neo-autoritarismo como forma de poder que já é visível em alguns países e na mentalidade de alguns políticos.
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