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Polícia trabalha com a hipótese de suicídio
- –Cristyan Costa 18 JUL 2022 – 18:49
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-NAZARÉ PAULISTA–SP/BR (ATUALIZA – Seg, 18 jul. 2022 – 20h26)
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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) encontrou o corpo do vigilante Claudinei Coco Esquarcini, um dos diretores da Associação Recreativa Esportiva Segurança Física de Itaipu (Aresf), em Foz do Iguaçu (PR). No local onde Esquarcini trabalhava, morreu o petista Marcelo Arruda, após troca de tiros.
A informação da morte de Esquarcini foi divulgada pelo portal Metrópoles. A Revista Oeste confirmou a informação com a Polícia Civil do Paraná (PCPR), que trabalha com a hipótese de suicídio. O homem era responsável pelas câmeras de segurança da Aresf.
Segundo a defesa da família do petista, Esquarcini “passou as imagens” da festa ao policial Jorge José Guaranho, que matou o guarda municipal Marcelo Arruda.
Em nota enviada a Oeste, a PCRP informou que “investiga o suicídio de Claudinei Coco Esquarcini, vigilante da Itaipu e diretor da Aresf, ocorrido no domingo 17, em Medianeira (PR)”. “Imagem de câmera de segurança mostra que ele estava sozinho quando se jogou de cima de um viaduto”, comunicou a PCRP. “Foi socorrido com vida, mas não resistiu e entrou em óbito.”
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Entenda o caso do petista que morreu
Vídeos divulgados na semana passada nas redes sociais mostram o início da discussão que levou à morte do guarda municipal Marcelo Arruda, ex-candidato a vice-prefeito de Foz do Iguaçu (PR). No domingo 10, ele e o agente penitenciário federal João José da Rocha Guaranho trocaram tiros em plena festa de aniversário do petista.
Em um primeiro momento, como mostram as imagens das câmeras de segurança, Guaranho chega de carro ao local da festa e grita em direção a Arruda. Ele é recebido com pedradas. O agente penitenciário vai embora, mas volta tempos depois. Ele desce do carro, saca uma arma e, ao que parece, dispara duas vezes em direção ao interior do espaço onde ocorria a festa.
Em outras imagens, é possível ver que Guaranho entra na festa e dispara duas vezes contra o petista. Mesmo caído, Arruda consegue reagir e ferir Guaranho. Na sequência, um colega do petista chuta pelo menos quatro vezes a cabeça do agente penitenciário.
Polícia conclui que houve motivo torpe
A Polícia Civil concluiu que não houve motivação política na morte de Arruda. Jorge Guaranho foi indiciado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e causar perigo comum, de acordo com a delegada Camila Cecconello, em entrevista coletiva, na sexta-feira, 15. “Não há provas de que foi um crime de ódio, pelo fato de a vítima ser petista”, disse a delegada.
“Embora algumas testemunhas tenham dito que o autor foi até a festa para fazer rondas, e realmente ele tinha o hábito de fazer rondas, outros depoimentos nos levam a crer que ele não foi lá para fazer ronda, ele foi lá para provocar a vítima”, disse a delegada.
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