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–Artur Piva Oeste 04 OUT 2022 – 13:20
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-NAZARÉ PAULISTA–SP/BR
- (ATUALIZA – ter, 04/10/2022 – 14h07)
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Ambos foram Ministros do Meio Ambiente; ele do governo Bolsonaro e ela de Lula
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Ricardo Salles (PL) teve quase três vezes mais votos que Marina Silva (Rede) nas eleições 2022. Eleitos deputados federais por São Paulo, ambos já estiveram à frente do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Salles foi ministro da pasta entre 2019 e 2021, durante o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). Marina esteve na mesma posição de 2003 a 2008, quando Luiz Inácio Lula da Silva (PT) presidia o país.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, Salles obteve 640 mil votos nas eleições de 2022 e ficou na quarta posição na disputa paulista pela Câmara. Marina, por sua vez, conseguiu 237 mil votos, ocupando a 12ª posição.
O Ministério do Meio Ambiente na gestão de Salles
Em relação às causas ambientais, Salles teve uma postura pautada pela soberania nacional à frente do MMA. Durante a gestão, ele trabalhou pela integração econômica da região amazônica.
“O Ministério do Meio Ambiente ficou por vinte anos na mão do mesmo grupo de ambientalistas que tinha uma única visão: proibir toda e qualquer atividade na Amazônia, debater no exterior a questão da preservação e esquecer quem está aqui”, disse Salles, em entrevista à Edição 17 da Revista Oeste, quando ainda liderava o ministério:
“Existem mais de 20 milhões de brasileiros vivendo ali. Como pode a região mais rica do país em recursos naturais ter o pior IDH? Quando você não oferece alternativas, as pessoas são cooptadas pelas atividades ilegais. É como nos morros do Rio de Janeiro. Sem trabalho nem lazer, os jovens vão para o tráfico. Na Amazônia, vão para o garimpo ilegal, desmatamento, grilagem de terra. Se cortar e vender uma árvore custa R$ 100, não adianta chegar com o discurso da importância da preservação ambiental, falar da Greta Thunberg, porque o cara precisa pagar o supermercado. Você tem que oferecer R$ 120 para ele ser o tutor daquela árvore. Assim, a floresta em pé vai valer mais.”