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- –Redação – 25/08/2022 8:06 | Atualizado 25/08/2022 10:54
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– -NAZARÉ PAULISTA–SP/BR (ATUALIZA – Qui, 25/08/2022 – 23h27)
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Investigação policial começou em 2020 no município de Pacatuba
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A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira (25), a Operação Palude 2, para aprofundar a coleta de provas sobre a atuação de possível organização criminosa especializada em roubo de recursos públicos, com prejuízo estimado em R$ 21,5 milhões à política de enfrentamento à covid-19, em Sergipe.
A investigação começou em 2020, apurando desvios de recursos no município de Pacatuba (SE). E a operação cumpre mandados em cinco estados.
A apuração da Polícia Federal ratificou as suspeitas da Controladoria-Geral da União (CGU) quanto à ocorrência de irregularidades na contratação e execução dos serviços e, ainda, na destinação dos recursos ao município de Pacatuba, no montante R$ 1.071.221,90. E as medidas constritivas desencadeadas na fase inicial permitiram a localização de planilhas apreendidas em poder dos investigados e indicaram, de forma preliminar, prejuízos aos cofres públicos no montante de R$ 21.583.597,10.
Após procedimentos de busca realizados na primeira fase do trabalho, as análises indicaram que as 6 empresas convidadas a participar dos procedimentos licitatórios suspeitos efetivamente compunham a mesma organização criminosa. A título de exemplo, na residência de um dos investigados, foi localizada farta documentação relativas a aproximadamente 15 pessoas jurídicas, incluindo carimbos, logomarcas, assinaturas avulsas, documentos de identificação pessoal utilizados com o objetivo de vulnerar a lisura e o caráter competitivo de certames destinados à contratação com o poder público.
O montante de recursos federais apurado como desviado foi adotado como fundamento para a efetivação de medida cautelar de sequestro de bens e valores, visando ao ressarcimento ao erário. Identificada a atuação do grupo criminoso, como forma promover sua descapitalização, foram representadas medidas cautelares junto a 9ª Vara Federal em Sergipe.
Dessa forma, mediante manifestação favorável do Ministério Público Federal, a Justiça Federal autorizou o cumprimento de 46 mandados de busca e apreensão nos municípios sergipanos de Aracaju, Barra dos Coqueiros, Lagarto, Nossa Senhora da Glória, Pacatuba, Propriá, Carira, Itabaiana, Itaporanga, Malhador, Simão Dias; nas cidades baianas de Cipó, Itapicuru, Ribeira do Pombal; nos municípios alagoanos de Maceió, Barra de São Miguel, Marechal Deodoro, e ainda em Vitória (ES) e São Borja (RS), além de 9 mandados de prisão preventiva e 61 mandados de indisponibilidade de bens.
A ação policial contou com a participação de 200 policiais federais e 8 auditores da CGU. Os envolvidos responderão pela prática de crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, peculato, dispensa indevida de licitação, fraude à licitação, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
TAGS: Operação Palude 2
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