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Brasileira campeã mundial de jiu-jitsu treina com marido e leva filha de um ano aos torneios
Jessica Caroline começou a lutar por conta de um projeto social na Vila Kennedy, na zona oeste do Rio, e hoje colhe frutos
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- MAIS ESPORTES | Enrico Malizia*, do R7
- 27/03/2022 – 02H00
- –Portal de Notícias | NAZARÉ PAULISTA–SP / Brasil
- O Chapa Quente – Por Bp Sérgio Oliveira
- ATUALIZADO – Dom, 27/03/2022 | 09h52
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Cria da comunidade Vila Kennedy, na zona oeste do Rio de Janeiro, Jessica Caroline Coelho Dantas, faixa preta de jiu-jitsu, conta com apoios pra lá de especiais na carreira. A brasileira, campeã mundial, treina com o marido e leva a filha de um ano para torcer por ela nas competições.
Mas antes da rotina de atleta e mãe, Jessica conheçou o jiu-jitsu através de um projeto social. Com o tempo, o lugar ficou pequeno diante do fenômeno que Jessica viria a se tornar dentro da modalidade.
A lutadora, de 28 anos, foi campeã mundial de jiu-jitsu pela faixa marrom em 2019, vencendo o Campeonato Mundial da International Brazilian Jiu-Jitsu Federation e, no mesmo ano, também conquistou o Pan-Americano. As duas medalhas garantiram o reconhecimento necessário para Jéssica obter a faixa preta.
“Na época que conheci o jiu-jitsu, eu fazia só musculação. Sempre que eu acabava de malhar eu ficava assistindo um treino feminino que tinha na academia e um mês depois de ficar só olhando resolvi entrar. Mas também não tinha kimono, então de início eu treinava sem e depois de um tempo o professor emprestou um. De lá para cá, não parei”, contou a faixa preta.
Jessica ao lado da pequena Sofia e do marido e treinador Alessandro
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Por ter começado a praticar o jiu-jitsu por meio de um projeto social, Jessica também sonha em inspirar outras pessoas e proporcionar para elas o mesmo que ela recebeu: uma chance para brilhar nos ringues e tatames da vida.
Sofia, filha de Jessica e Alessandro, já quer seguir o caminho dos pais
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“Tenho um grade sonho de abrir uma escola de lutas para ajudar pessoas que precisam. Assim como eu vim de um projeto social, tenho muita vontade de proporcionar isso para outras pessoas também, porque eu acredito muito que o esporte salva vidas”, disse Jessica.
Foi também nos tatames que Jéssica encontrou um outro amor, Alessandro, seu treinador, companheiro e pai de Sofia, sua filha.
Acostumada com a presença da família por perto durante treinos e campeonatos, Jessica, ao levar Sofia, já começa a apresentar o esporte para um possível futuro talento do Brasil.
“Eu já incentivo muito ela a praticar o jiu-jitsu. Deixo ela participar das aulas com as crianças, ensino algumas técnicas… Quero muito que ela siga meus passos, mas se ela quiser fazer outro esporte vou apoiar também. Esporte é vida, seja qual for”, completou a lutadora.
*sob supervisão de André Avelar
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