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O presidente da Ucrânia elogiou a decisão do bloco de, pela primeira vez em sua história, financiar o fornecimento de armas a um país de fora do grupo
- INTERNACIONAL | Da EFE, com R7
- 28/02/2022 – 09H30 (ATUALIZADO EM 28/02/2022 – 09H32)
-NAZARÉ PAULISTA-SP/BR | ATUALIZADO – Seg, 28 de Fev, 2022 | 12h34
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O fornecimento de armas e equipamentos militares por parte da UE (União Europeia) à Ucrânia devido à invasão do país pelas forças russas vai desestabilizar ainda mais a situação e terá “consequências perigosas”, advertiu nesta segunda-feira (28) o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
“O envio de armamentos, equipamentos militares para o território da Ucrânia, do nosso ponto de vista, pode ser e será um fator extraordinariamente perigoso e desestabilizador, que em nenhum caso contribuirá para a estabilidade da Ucrânia e para a restauração da ordem”, disse Peskov em entrevista coletiva.
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Ele destacou que, a longo prazo, esse passo da UE poderá ter “consequências muito mais graves”.
“Isto mais uma vez confirma que as medidas que a Rússia está tomando foram corretas”, declarou.
“A União Europeia é uma associação que adota uma posição pouco amistosa em relação a nós e toma medidas hostis. Chamando as coisas pelos nomes, de caráter inimigo em relação a nós”, acrescentou.
O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, elogiou hoje a decisão da UE de, pela primeira vez em sua história, organizar e financiar, com 500 milhões de euros, o fornecimento de armas em uma guerra envolvendo um país de fora do bloco.
As comitivas da Ucrânia e da Rússia estão em Belarus para uma primeira negociação entre os dois países, de acordo com a assessoria do presidente ucraniano Volodmir Zelenski. A conversa deve se concentrar em alcançar um cessar-fogo imediato e a retirada das forças russas. A Rússia só vai se pronunciar após negociaçãoVIA REUTERS – 28.02.22
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