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Manifestantes protestam contra morte de Moïse na Barra da Tijuca
Centenas de pessoas se reuniram por volta das 10h em frente ao quiosque onde jovem congolês foi assassinado
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- RIO DE JANEIRO | Do R7
- 05/02/2022 – 11H06 (ATUALIZADO EM 05/02/2022 – 16H37)
- AN–Portal de Notícias | NAZARÉ PAULISTA–SP
- O Chapa Quente – Por Editor: Bp Sérgio Oliveira
- ATUALIZADO – Sáb, 05 de fev, 2022 | 19h43
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Manifestantes se reuniram por volta das 10h deste sábado (5) em um ato em homenagem ao jovem Moïse Kabagambe, de 24 anos. O ato ocorre em frente ao quiosque Tropicália, na altura do posto 8 da praia da Barra da Tijuca, onde o jovem foi espancado até a morte por cinco homens.
O ato desta manhã foi organizado por movimentos sociais, pela comunidade congolesa do Rio e por familiares. A Polícia Militar acompanha o ato, e, segundo informações da Record TV Rio, houve um início de confusão, que foi controlado.
Nesta sexta-feira (4), foi estendida em frente ao quiosque uma faixa com uma frase da mãe de Moïse: “Fugimos do Congo para que não nos matassem. Mas mataram meu filho aqui”.
Na quinta-feira (3), Fábio Pirineus da Silva, o Belo, Alesson Cristiano de Oliveira Fonseca, o Dezenove, e Brendon Alexander Luz da Silva, o Totta, participaram de audiências de custódia, em salas separadas, na Central de Audiência de Custódia de Benfica, na zona norte da cidade. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro manteve a prisão temporária de 30 dias dos três agressores.
O trio foi detido no dia 1º de fevereiro. Segundo a polícia, dois deles têm antecedentes criminais. Alesson Fonseca tinha anotações por corrupção de menores, extorsão e porte ilegal de arma, enquanto Fábio da Silva as tinha por falta de pagamento de pensão alimentícia e ameaças à ex-mulher.
Confirmou-se que Alesson trabalhava como cozinheiro no quiosque, que tem diversas irregularidades comprovadas pela Orla Rio. O local foi interditado no mesmo dia da prisão.
Os agressores devem responder por homicídio duplamente qualificado, por crueldade e por impossibilidade de defesa da vítima.
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