Sergio Oliveira 
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Peru isola praias após vazamento de petróleo atribuído a erupção
Ondas anormais chegaram ao país após evento sísmico ocorrer em Tonga, arquipélago localizado ao sul do oceano Pacífico
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–INTERNACIONAL | por AFP- 17/01/2022 – 21H40
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- O Chapa Quente – Por Editor: Bp Sérgio Oliveira
- ATUALIZADO – Seg, 17 de jan, 2022 | 22h17
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O governo do Peru decidiu isolar três praias da província de Callao, após um vazamento de petróleo atribuído a ondas incomuns registradas após a erupção vulcânica em Tonga, anunciou nesta segunda-feira (17) o Ministério do Meio Ambiente.
“Há um dano grave à biodiversidade, que, inclusive, pode incidir na saúde humana, e se ordenou que essa área seja isolada para todo tipo de atividade”, informou o ministro Rubén Ramírez.
“Estamos preocupados, porque já são três praias prejudicadas, chegando, aproximadamente, a 3 km de contaminação”, acrescentou, após verificar os danos ambientais nas praias de Ventanilla, distrito de Lima.
Segundo o ministério, a empresa que causou o vazamento pode receber uma multa de 34,5 milhões de dólares (cerca de R$ 190 milhões). O acidente, já controlado, ocorreu no último sábado, nas praias da província peruana de Callao, informou o Coen (Centro Nacional de Operações de Emergência) nesta segunda-feira.
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A Refinaria La Pampilla, da espanhola Repsol, informou no domingo que houve um “vazamento limitado” de petróleo no mar do distrito de Ventanilla del Callao, durante o processo de descarga do petroleiro de bandeira italiana “Mare Doricum”, devido à violência das ondas de sábado (15) na costa de Lima.
“Informamos que um derramamento de óleo no mar de Ventanilla, na província de Callao, durante o processo de descarga de petróleo bruto do navio ‘Mare Doricum’ da Refinaria La Pampilla, já está sob controle”, reportou o Coen em nota.
A Refinaria explicou que os protocolos de segurança foram aplicados no momento do vazamento e as brigadas da companhia conseguiram controlar “o incidente” no mesmo dia. Sem informar a quantidade de petróleo derramado, a empresa disse que o controle e limpeza do petróleo bruto da costa continua em coordenação com as autoridades locais.
A Marinha verificou no domingo (16) que funcionários do navio e do terminal Multiboyas colocaram barreiras de contenção de aproximadamente 500 metros de comprimento. Também informou que três barcos estavam limpando e coletando o hidrocarboneto na área afetada.
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O Ministério do Meio Ambiente passou a monitorar os danos ecológicos nas praias. Enquanto isso, as autoridades locais fecharam três praias na tarde de domingo e evacuaram os banhistas.
“Terrível derramamento de óleo no mar de Ventanilla que ameaça nosso ecossistema”, disse à imprensa o prefeito de Ventanilla, Pedro Spadaro.
No sábado, a erupção vulcânica submarina no Pacífico gerou pânico nas ilhas do reino de Tonga, com um tsunâmi que provocou ondas de 1,20 m na capital Nuku’alofa, assim como no Japão. Vários países também entraram em alerta como Austrália, Nova Zelândia, Estados Unidos, Chile, Equador, entre outros.
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