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CRISES E CONSENSOS
Nesse sentido, a expressão “este executivo não tem as condições indispensáveis para continuar a mobilizar Portugal e os portugueses”
- JM Madeira – OPINIÃO & CRÓNICAS – Opinião | 20/11/2021 08:01
- CARINA FERRO | Gestora de Projetos Comunitários
⦁ Sexta, | 10 de dezembro, 2021 | 17h36
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⦁ – O chapa quente -Por Editor: Bp Sérgio Oliveira
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“É fundamental que votem porque é a única maneira de podermos exprimir as nossas convicções, opiniões, visão sobre o futuro que cada um deve ter e assumir a nossa parte de responsabilidade.” Sampaio, J.
Estamos, novamente, em cenário pré-eleitoral, com eleições legislativas antecipadas agendadas para 30 de janeiro de 2022.
Um cenário que não é novo, onde a memória nos permite compreender a importância das nossas escolhas enquanto cidadãos esclarecidos.
Todos nos recordamos de quando o PSD venceu as legislativas antecipadas, em 2002, e formou governo de coligação com o CDS-PP. Esse governo chegou ao fim em 2004 quando Durão Barroso deixou a chefia do executivo para presidir à Comissão Europeia.
A questão que se colocava na altura era se Sampaio, enquanto Presidente da República, aceitaria o sucessor designado de Barroso ou se utilizaria aquilo que então ficou conhecido como ‘a bomba atómica’. Sampaio considerou, na altura, que a maioria PSD/CDS-PP tinha as condições necessárias para assegurar a estabilidade política, dando posse a Pedro Santana Lopes a 17 de julho, contrariando a posição evidentemente contra da esquerda – de tal forma que Ferro Rodrigues demitiu-se do cargo de secretário-geral do PS.
Os curtos quatro meses de governação do executivo substituto ficaram marcados por diversas polémicas. Tanto que Sampaio depressa compreendeu que este executivo não tinha as “condições políticas indispensáveis para continuar a mobilizar Portugal e os portugueses”. As eleições foram convocadas. O PS obteve maioria absoluta.
Sampaio deixou-nos uma herança que a atualidade parece ter esquecido – “Há mais vida para além do orçamento” e “a economia é mais do que finanças públicas” (apelos que deixou ao Governo de PSD/CDS-PP ao discursar no parlamento na cerimónia do 25 de abril de 2003).
Nesse sentido, a expressão “este executivo não tem as condições indispensáveis para continuar a mobilizar Portugal e os portugueses” volta a ser o mote para a dissolução da Assembleia da República (AR) mas, desta feita, assente na premissa de que ‘não há vida além do orçamento’, numa fase decisiva para o país.
É assim, a democracia. E para a democracia funcionar, não nos podemos distrair com o trivial, temos que combater o populismo que grassa e, acima de tudo, temos de ser capazes de construir consensos viáveis que nos permitam enfrentar o que aí vem.
Aprendi, com a política, que é possível obter compromissos desde que se tenha consciência dos princípios de que não se pode abdicar. Aprendi que é possível discordar sem ser desagradável e que, desde que estejamos dispostos a ouvir-nos uns aos outros, podemos contar com o melhor das pessoas, não com o pior.
Para isso, é preciso contar com a participação ativa de um eleitorado esclarecido. Não nos podemos demitir dos nossos deveres e responsabilidades enquanto cidadãos. É isso que está em causa a 30 de janeiro, a escolha pela convivência democrática, pela garantia dos nossos direitos de liberdade e igualdade – uma escolha esclarecida, seja esta qual for. Os desafios do futuro assim o exigem.
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