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Anvisa pede para Prefeitura de SP reavaliar novo prazo da 3ª dose
Agência diz que faltam estudos e ainda não é possível seber se os benefícios da antecipação superam os riscos de reações adversas
- SÃO PAULO | Gabriel Croquer, do R7
- 03/12/2021 – 21H13
⦁ Sexta, | atualiza 3 de dezembro, 2021 | 22h24
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⦁ – O chapa quente -Por Editor: Bp Sérgio Oliveira
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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) respondeu nesta sexta-feira (3) o ofício da Prefeitura de São Paulo sobre o novo prazo de quatro meses a partir da segunda dose para receber a aplicação de reforço das vacinas contra Covid-19 pedindo que a gestão reavalie a estratégia.
Em nota, a agência afirmou que existem poucos dados sobre a dose de reforço, mas que os estudos compilados até agora indicam o prazo de seis meses desde a finalização do esquema vacinal para a aplicação de outra vacina.
O órgão também pontuou que novos prazos devem ser embasados por dados epidemiológicos, estudos robustos e o monitoramento adequado de possíveis reações adversas à vacina.
“No momento, não sabemos se os benefícios superam os riscos para o uso de reforço no intervalo de 4 meses para todos os adultos com 18 anos ou mais, independente da vacina ofertada e do esquema vacinal primário”, afirmou a Anvisa, em nota.
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“Alertamos que a redução generalizada do intervalo para a aplicação da dose de reforço das diferentes vacinas contra a COVID-19 pode favorecer o aumento e o aparecimento de reações adversas desconhecidas.”
A agência também enfatizou que a implementação das campanhas é da responsabilidade do Ministério da Saúde, por meio do PNI (Programa Nacional de Imunizações).
O R7 entrou em contato com a prefeitura, mas não recebeu resposta até a publicação desta matéria.
O novo prazo da terceira dose foi anunciado pelo governo estadual de São Paulo nesta semana, considerando a confirmação de três casos da variante Ômicron no estado pouco depois da descoberta da nova variante de preocupação.
Além de levar em conta o cenário epidemiológico ao redor do mundo, a medida considerou que São Paulo é porta de entrada, via portos e aeroportos, de pessoas de todo o mundo e que o Brasil ainda não adotou a obrigatoriedade da apresentação de comprovante de esquema vacinal completo dos viajantes.
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