Sergio Oliveira 
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- Publicado 02/02/2020 – 11h24 – Atualizado // – h
- segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020 Jornal do Dia
- Por Alenita Ramirez
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Eles integram a lista dos 26 de maior periculosidade do País, feita pelo Ministério da Justiça e Segurança;
Dos 26 criminosos mais procurados do País, listados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública nesta semana, seis deles têm ou tiveram atuação na região de Campinas. Entre os criminosos de maior periculosidade, está apenas uma mulher: Maria do Pó, Sônia Maria Rossi, apontada como a maior traficante de cocaína da região. Ela foi presa em uma chácara em Indaiatuba, mas fugiu da Penitenciária Feminina de Sant’Ana, no Carandiru, Zona Norte da Capital, no dia 9 de março de 2006.
De acordo com o Ministério, o lançamento da plataforma com os nomes dos foragidos tem o objetivo de fortalecer o combate ao crime organizado no País. A lista será atualizada mensalmente e pode ser acessada no site da pasta. “A Lista de Procurados Nacional possui caráter estratégico para o enfrentamento às organizações criminosas do País. Trata-se de divulgação – promovida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública – de lideranças criminosas com atuação nacional e eventualmente internacional” , frisou a nota do MJSP. “O cidadão pode colaborar, com denúncias e informações, através dos números de Disque-Denúncia das Secretarias de Segurança Pública dos Estados-membros (disque 190). Os indivíduos da Lista de Procurados Nacional são perigosos e de alto risco. Portanto, recomenda-se o acionamento das forças policiais para efetuarem as prisões” , acrescentou a nota.
Sonia Aparecida Rossi, conhecida como Maria do Pó, é considerada a maior traficante de cocaína da região, com envolvimento no desaparecimento de 340 quilos da droga do Instituto Médico Legal (IML) de Campinas, em janeiro de 1999. A droga estava avaliada em R$ 400 mil. Ela foi condenada a 54 anos e oito meses de prisão.
Na lista ainda consta Luciano Castro de Oliveira, conhecido como Zequinha, que foi condenado por roubo ao Banco Comercial e Industrial de Campinas em 1992, e é suspeito de coordenar o ataque a um carro-forte na região de Itupeva em 2017. Segundo o Ministério, ele atua em todos os estados do País e no Mercosul em crimes contra o patrimônio, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Também consta
Willian Alves Moscardini, o Baixinho ou Calabresa, de Indaiatuba, que tem
envolvimento no roubo a um centro de distribuição em Louveira e também é suspeito
de participar do roubo a empresa de valores no Paraguai, além de ter sido
investigado por envolvimento em ataques às empresas Motorola e Samsung.
Outro da lista é Arnon Afonso da Silva Vieira, apontado como o responsável pela
distribuição de explosivos e armas na região de Campinas, além de ter
participado da quadrilha que explodiu a agência da Caixa Econômica Federal em
2018, em Piracicaba.
Álvaro Daniel Roberto, o Caipira, também na lista, é considerado um dos maiores traficantes do Brasil, possuía ligações com Juan Carlos Abadia e o cartel do Vale do Norte, na Colômbia. Também fazia parte do núcleo de uma organização responsável pelo translado de cocaína vinda do Paraguai e da Bolívia para o Brasil, sendo responsável pela distribuição do produto no Estado de São Paulo. Por ser morador de Paulínia, ele traficava na cidade e abastecia os pontos de tráficos de Campinas. Caipira foi preso em 2013 em Fortaleza, mas obteve transferência para Juiz de Fora, onde conseguiu prisão domiciliar e então fugiu. Ainda chegou a ser preso duas vezes pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Campinas.
Ainda na relação está Davi Marques dos Santos que participou da invasão a uma empresa de valores no Paraguai, em 2017, e do roubo a uma distribuidora de eletrodomésticos no interior de São Paulo.
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